O Fundo de População da ONU e o Esporte Clube Bahia realizam, no dia 8 de dezembro, uma oficina virtual sobre violência baseada em gênero voltada para jogadores e demais profissionais técnicos do clube. O objetivo é sensibilizar os atletas e trabalhadores sobre a importância do enfrentamento aos diversos tipos de violência contra a mulher. A atividade ocorre dentro do escopo da parceria firmada pela instituição e o time, no ano passado, com a assinatura de um memorando de entendimento e o lançamento da campanha #ZeroViolência.
Durante a oficina, ministrada pela oficial para Equidade de Gênero, Raça e Etnia, do UNFPA, Luana Silva, com apoio do escritório do UNFPA na Bahia, os participantes vão conhecer um pouco mais sobre o que é possível fazer para um enfrentamento mais ativo à violência de gênero, quais são os tipos de violência, como promover uma educação inclusiva, maior respeito e equidade de gênero nos espaços, além de colocar em discussão outros temas relacionados, como equidade de raça e etnia.
“Desde o ano passado, o Esporte Clube Bahia é um parceiro muito importante do Fundo de População da ONU na prevenção e enfrentamento à violência de gênero no Brasil. Com mais essa atividade, esperamos contribuir para a capacitação de suas equipes de trabalho e seu quadro de atletas, entendendo a necessidade cada vez maior de trabalhar o tema no universo do futebol, de forma que a mudança continue sendo operada dentro e fora de campo”, declarou a representante do Fundo de População das Nações Unidas no Brasil, Astrid Bant.
“Compreendemos a importância e a relevância de ter espaço para debates e expandir a nossa fala diante das questões relacionadas à violência contra a mulher, que infelizmente está cada vez mais presente no nosso cotidiano. A violência chega de todos os âmbitos e formas: física, psicológica, sexual, afetiva, etc. Sabemos dos danos à saúde mental a essas mulheres violentadas e a psicologia nesse momento se torna um elo a mais de acolhimento e cuidado, com escuta empática e necessária para quem se encontra em situação vulnerável”, completou a coordenadora Psicossocial do Esporte Clube Bahia, Aline Castro.