Reflexões sobre o 15 de maio: Ser Assistente Social… 

Ser Assistente Social no enfretamento a violência contra mulher é atuar na  perspectiva  de fortalecimento das mulheres para que elas criem autonomia sobre suas vidas, pensando  juntas  em uma forma de sair desse ciclo de violência em que se encontra.

É se sentir de mãos atadas quando isso não acontece e uma mulher que está no ciclo de violência acabe por retornar a se relacionar com seus agressores.

A violência contra a mulher decorre de uma desigualdade existente entre homens e mulheres, nessa sociedade machista, onde a mulher ainda é considerada um objeto de desejo e luxo, muitas vezes sendo submissa e sem força para lutar pelos seus objetivos.

Atinge mulheres em todas as esferas sociais, e traz um medo que produz na mulher uma baixo autoestima, vergonha, fazendo-se necessário criar estratégias de enfrentamento desse problema. Através da escuta, socialização de informações sobre seus direitos, sem julgamentos e com muito respeito,  contribuímos no alívio de angústias e no fortalecimento das mulheres.

Precisamos sempre lutar por uma sociedade que entenda a complexidade da violência contra mulher, e onde os profissionais trabalhem de forma integral e articulada, para suprir as reais necessidades. Sejam ela o estímulo da denúncia, orientações a cada passo, realização de dinâmicas e encontros que busquem resgatar a autoestima ou na luta por políticas que busquem alternativas e possibilidades de intervenção junto as demandas apresentadas.

Mas, por outro lado nos sentimos heroínas ( sem capa), quando acompanhamos a evolução de uma mulher que consegue romper o ciclo e se reerguer, e a felicidade nos consome ao saber que nossa orientação contribuiu para essa evolução.

É se reinventar a cada demanda que nos chegam, a sair e retirar principalmente as nossas assistidas da suposta zona de conforto, fazendo com o que enxerguem sua realidade, para não desistir e seguir em frente.

O momento que vivemos é um momento pleno de desafios. Mais do que nunca, é preciso ter coragem, é preciso ter esperanças para enfrentar o presente. É preciso resistir e sonhar. É necessário alimentar os sonhos e concretiza-los dia a dia,  nos horizontes de novos tempos mais humanos, mais justos, mais solidários. (IAMAMOTO, 2004).

 

Autoria – Voluntárias Assistente Sociais TMJ: Eunice Suelen da Hora; Naiara Bispo; Silve Elen Braga e Vanessa Brito

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