Uma das consequências do encarceramento é o estigma que as pessoas egressas do sistema carregam consigo, sobretudo nas mulheres a situação é marcada pela exclusão e vulnerabilidade. Com a passagem pelo cárcere, as mulheres perdem oportunidades sociais e profissionais que são fundamentais para sua dignidade, além de terem seus laços familiares estremecidos, fazendo com que se sintam ainda mais sozinhas.
Este projeto, apoiado pelo Fundo Brasil de Direitos Humanos, é uma forma de incidência na vida dessas mulheres, proporcionando momentos de cultura e lazer, oficinas de profissionalização, acolhimento e rodas de conversa. Mensalmente, realizamos oficinas que são conduzidas por assistentes sociais da Tamo Juntas e parcerias externas com temas diversos com objetivo de fortalecer vínculos sociais e construir possibilidades de inclusão social e inserção na vida pós cárcere.
Para além disso, a organização busca realizar incidência política na articulação com outros coletivos que reivindicam direitos para a população encarcerada e para aquelas pessoas sobreviventes do sistema prisional no Brasil, caracterizado pela violação de direitos e exclusão na vida pós cárcere.